"Flor-e-sendo"*: brincadeira poética com o verbo florescer (1.: Produzir flores; florir - 2.(fig): Prosperar; desenvolver-se brilhantemente) mais o apelido "Flor", que me deu uma amiga querida. Flor-e-ser... Ser uma flor e florescer. Bem, vocês já entenderam.
Florescer realmente é uma tarefa difícil. Requer que se pense, que se sinta, analise, veja, ouça, cale, vá, fale, fique, vá... Complicado, isso. Mas como não vim ao mundo a passeio, sei que floresço um pouco a cada dia.
Falo sobre isso porque neste momento estou ouvindo a trilha sonora do Peanuts e lembrando muito da minha recente (risos) infância. Tempos felizes, aqueles. Havia bons desenhos na TV, quadrinhos interessantes para se ler, filmes mais bem elaborados que não precisavam apelar tanto pra violência para serem sucesso. Saudades do Pica-Pau e suas brincadeiras "inocentes" - sim, naquela época, por mais estranho que isso possa parecer, eu pensava que ele era uma boa "pessoa"-. Papai sempre sentava para assistir comigo.
Ando meio nostálgica. "Ah, tempos que não voltam mais..." Acho que a molecada de hoje vive num mundo realmente cão (tudo bem, vamos mudar a expressão "cão", porque eu gosto dos cães. Direi "cruel". Isso, cruel.), um mundo bastante cruel. Eles têm tanto ao alcance que nem se dignam a usufruir disso. Dou aulas de inglês e muitas vezes preciso explicar aos meus pupilos coisas absurdas, que aprendemos na escola primária, como simples "pronomes pessoais do caso reto": eu, tu, ele, nós, vós, eles. É claro que não generalizo; acredito e conheço grandes e jovens promessas, mas é impressionante como coisas importantíssimas como a própria língua nativa estão sendo deixadas de lado por grande parte desta nova geração. Ainda hoje ouvi um amiguinho do meu irmão dizer que "Não gosto de Português, prefiro Inglês. Quando ficar mais velho, não quero morar aqui. Pretendo mesmo é se mudar pros EUA".
Não quero parecer conhecedora da verdade absoluta, mas acho que está tudo muito errado. Quando falo sobre o mundo ser cruel é porque penso que o futuro está sendo muito mal planejado pelos presentes. Quer dizer, o problema com as crianças é, na verdade, culpa dos adultos. E isso parece tender a piorar com o passar do tempo. Mas ainda me restam fortes esperanças de mudança.
Well (relevem os picos de inglês, sou uma teacher!), como pretendia apenas inaugurar esta página, e não abordar tópico algum, acabei me excedendo. Deixo, pois, o resto deste pensamento para uma próxima vez. (Oh, sim! Haverá um revival deste assunto.) Espero que gostem das "besteiras" que escrever aqui. Convido-os a sempre visitar, nem que seja apenas para um cafezinho com creme. =)
Boa semana a todos.
Falo sobre isso porque neste momento estou ouvindo a trilha sonora do Peanuts e lembrando muito da minha recente (risos) infância. Tempos felizes, aqueles. Havia bons desenhos na TV, quadrinhos interessantes para se ler, filmes mais bem elaborados que não precisavam apelar tanto pra violência para serem sucesso. Saudades do Pica-Pau e suas brincadeiras "inocentes" - sim, naquela época, por mais estranho que isso possa parecer, eu pensava que ele era uma boa "pessoa"-. Papai sempre sentava para assistir comigo.
Ando meio nostálgica. "Ah, tempos que não voltam mais..." Acho que a molecada de hoje vive num mundo realmente cão (tudo bem, vamos mudar a expressão "cão", porque eu gosto dos cães. Direi "cruel". Isso, cruel.), um mundo bastante cruel. Eles têm tanto ao alcance que nem se dignam a usufruir disso. Dou aulas de inglês e muitas vezes preciso explicar aos meus pupilos coisas absurdas, que aprendemos na escola primária, como simples "pronomes pessoais do caso reto": eu, tu, ele, nós, vós, eles. É claro que não generalizo; acredito e conheço grandes e jovens promessas, mas é impressionante como coisas importantíssimas como a própria língua nativa estão sendo deixadas de lado por grande parte desta nova geração. Ainda hoje ouvi um amiguinho do meu irmão dizer que "Não gosto de Português, prefiro Inglês. Quando ficar mais velho, não quero morar aqui. Pretendo mesmo é se mudar pros EUA".
Não quero parecer conhecedora da verdade absoluta, mas acho que está tudo muito errado. Quando falo sobre o mundo ser cruel é porque penso que o futuro está sendo muito mal planejado pelos presentes. Quer dizer, o problema com as crianças é, na verdade, culpa dos adultos. E isso parece tender a piorar com o passar do tempo. Mas ainda me restam fortes esperanças de mudança.
Well (relevem os picos de inglês, sou uma teacher!), como pretendia apenas inaugurar esta página, e não abordar tópico algum, acabei me excedendo. Deixo, pois, o resto deste pensamento para uma próxima vez. (Oh, sim! Haverá um revival deste assunto.) Espero que gostem das "besteiras" que escrever aqui. Convido-os a sempre visitar, nem que seja apenas para um cafezinho com creme. =)
Boa semana a todos.
*Vide Marla de Queiroz com suas poesias de há-mar. Bon apetit!
2 comentários:
Amei! Simples mas sofisticado, bem-humorado, leve, fluido...
Orgulhosa de você, Flor!
Parabéns!
Ah! Quero ouvir essa trilha que você menciona... será que sentirei o tal gostinho? ;)
Beijo
Beijo
Amei esse blog, amei as histórias, muito show ! Parabéns, e eu achei esse blog procurando memórias escolares na sala de informática da minha escola ... isso com certeza vai ser uma memória escolar ... bom eu ESPERO florescer também ...
Postar um comentário