12 de junho de 2007

E aqui termino as prosas sobre o querer.

De acordar e pensar... Abrir o olho e dizer: "Hummm, você está aqui outra vez!" (Como se alguma hora você tivesse saído daqui.) Eita, grude! Aonde vai o meu pensamento, lá está... Estranho que seja assim e que tenha tanto medo de deixar isso mais claro.
Por que é que eu digo a mim mesma que não posso? Nunca ouvi isso que não fosse da minha própria boca. Quem é que sabe se não? Eu é que não sei. E essa história de "não sei" tem me intrigado. Mudo então para sei lá. Sei lá se isso aqui chega aos teus ouvidos. Sei lá se isso aqui te importa, mesmo... Mas sabe aquilo que faz bem? Aquilo que se quer ter perto? Que dispara o coração? É isso. É isso. Coisa simples demais para deixar guardada. Mas confunde tanto que não acho as palavras em meio à covardia.
Sob uma lua ou um sol num céu lindo, está. Sempre está. Nunca está. Acho que é aí que complica. Presença na ausência. Mas muita, muita presença enquanto presente. Sempre presente, mesmo quando não. Palavras confusas, menina confusa; menina-mulher. Mulher, menina, me-Nina? Esse tal de querer nos deixa complicados como "2+2=4" e leves como uma bigorna de desenho animado. Na verdade o que quero mesmo é saber quantos quilos você pesa...

"But if there's one thing I must do, despite my greatest fears... I'm gonna say to you how I've felt all of these years".


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