Término de namoro é sempre um troço bem chato. É chororô pra lá, saudades e tristezas pra cá, um horror. E a pior parte nisso tudo são os pertences que você acaba por esquecer e deixar na casa do ex-amor-da-sua-vida. Tenho vasta experiência com perdas ao fim dos namoros. (Não que eu tenha namorado taaanto assim, mas sempre acabava me empolgando e emprestando coisas muito estimadas aos ditos cujos.) Já deixei para lá camisa, casaco, bonés, anéis, colares, pulseiras, meias, bichos de pelúcia, livros, chaveiros bacanas, calcinhas - como não? -, placa de carro da Califórnia, CD's, DVD's... Esses dois últimos foram os mais dolorosos e freqüentes. Numa dessas aventuras, perdi o meu "Live at Pompeii", do Pink Floyd e noutra, o "Pulp Fiction", do Tarantino. Fazer o que? A gente sempre acha que "o que é dele é meu" e acaba deixando, deixando... Na verdade a maioria das coisas não me importa mais. Comprei outras e fiquei bem sem as lembranças e blá blá blá's. Mas o meu Tarantino? O meu Pink Floyd? Ah, esses me doeram. Por isso, dou a dica:
• Pense sempre no "Soneto de Fidelidade" ("Que não seja imortal, posto que é chama...", graaaande Vinícius!!) - não deixando de ser romântico, nem de acreditar em amores que durem para sempre, pois eu mesma acredito que isto exista (aí entra a outra parte "...mas que seja infinito enquanto dure") - e tire uma cópia de tudo o que for emprestar ao atual amor da sua vida... Deixe a cópia! Ainda mais se for um filme do Tarantino ou um DVD do Pink Floyd. ¬¬
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Um comentário:
Olha, diria que emprestar coisas não é bacana e ainda mais CD'S e DVD'S. Não rola. Só se for naquele ditado: DOIS "V", Vai e Volta.
Agora quando se tem uma relação que se acredite ser duradoura agente leva até o cachorro para passar o final de semana(risos)
Mas é a vida.
Bacana seu blog.
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