No post anterior eu disse que não sabia escrever "a riba". O correto é "arriba"- Español. Arriba é usado quando se quer passar ânimo a alguém, dar incentivo.
Então é isso.
Arriba, muchachos!
25 de junho de 2007
Arriba!
Disse Nina Braga às 21:28 0 Perfumes
24 de junho de 2007
Ao Dia do Esporte
4º Lugar: Levantamento de garfo.
3º Lugar: Malabares.
Eu tenho um gosto especial pelo Swing-Poi. Agora, falando sério, esse aí além de divertido é bastante útil pros "braços do tchauzinho" femininos. Mas cansa, viu? Pra quem tem vida sedentária é bastante complicado, no começo, mas depois é moleza. A gente acostuma com - quase - tudo na vida. O Swing-Poi ficou mais conhecido, e acabou virando uma moda, por causa das raves, que se tornaram febre nos últimos tempos. O gostoso desses malabares é que você pode dançar e brincar com eles ao mesmo tempo. Tem também aqueles inflamáveis, que ficam lindos no escuro. Só não é recomendado pra quem não tem muita intimidade com o objeto; aliás, pode ser um grande perigo... Evitem fazer isso em casa!
2º Lugar: Levantamento de tulipa.
Aliás, só de tulipa, não. Levanto também copos em geral, taças, garrafas, baldes, e se não tiver mais nada, até pires. É isso mesmo! "Eu bebo, sim! E estou vivendo. Tem gente que não bebe e está morrendo." Ah, uma cervejinha, uísque, tequila, caipirinha, chopp, vodka... "Desce aí, garçon!" Aquelas 37 saideiras... Tem musiquinha e hino pra essas bebidas. Uma beleza. Num boteco bem pé sujo ou num barzinho bacana, o que importa é a boa companhia e a bebida gelada (ou quente, com uma rodelinha de limão). Antes de beber tequila, por favor, repita comigo: "Faz mais de dez segundos que este velho peito não bebe. Bebo porque vejo no fundo do copo (diga alguma coisa que você queira muito, por exemplo: o rosto da mulher amada). Sai, cachorra! Sai, vadia! E é por isso que eu digo: A riba, a bajo, al centro y a dentro!" (Não sei escrever "a riba", não sei se está correto, mas é assim que se fala, hehe.)
1º Lugar: Risadas com amigos.
Esse nem precisa de descrição... Desde que o mundo é mundo, os amigos são a forma mais certa de se obter alegria e boas risadas. Não tem esporte melhor do que gargalhar após ouvir aquela piada sem graça que o seu amigo bêbado já contou umas mil vezes, e depois dizer que estava rindo da cara dele, só para deixá-lo puto e todos rirem mais ainda. Quem é que não gosta de estar naquela rodinha, falando sobre coisas muito úteis e importantes, mas morrendo de rir? Aliás, rir é um ótimo remédio, além enrigecer músculos faciais, libera um monte de coisas bacanas no cérebro, podendo até ajudar na recuperação de doenças. Por isso, rir é meu esporte favorito. Hahahahaha.
Pronto. Taí o meu Top 4 esportivo. Eu poderia fazer um Top 5, mas aí ficaria impróprio para menores. :]
Boa semana, meu povo!
Disse Nina Braga às 14:04 3 Perfumes
Porque histórias de amor têm de ser clichê
-"Porra! Preciso de um milagre."
Jogou o cobertor pro lado e preparou-se para bater o recorde mundial de velocidade nos 5 kilômetros com barreira, rumo ao seu destino. Foi quando notou não estar sozinho na sua cama de casal king size. Olhou bem, esfregou os olhos e voltou a olhar: uma ruiva linda de cabelos longos, branca como leite, pele macia e sedosa, dormindo como um anjo em meio aos travesseiros. Lembrou-se do nome dela: Alice. Junto com o nome, vieram as recordações do pedido de casamento que fez a ela ao pôr do sol de uma linda tarde em Búzios, da festa de noivado, da festa de casamento naquela fazenda em Taubaté, da abertura daquele exame de gravidez, do primeiro parto, do segundo parto, do terceiro parto. Olhou o relógio outra vez às 7:46... de uma manhã ensolarada de domingo. Não, ele não estava atrasado pro trabalho na sua empresa, mas estava pra pescaria com as crianças. Maria Luísa, a mais velha, entrou com tudo no quarto:
"Pai, seu irresponsável! Levanta, que os peixes não podem esperar por nós!".
Logo se podiam ouvir os gritinhos dos 2 menores, João e Mônica, que pularam feito gatos na cama, acordando a mamãe. Ah, aqueles olhos verdes... Alice era ainda mais linda quando se esticava toda na cama, pra espantar a preguiça. Gabriel a viu sorrir, e lembrou do motivo porquê se apaixonou por ela. Levantaram-se todos, correndo, voando. Os peixes não estariam ali para sempre. Arrumaram-se, pegaram chapéus, varas de pescar, um pote grande cheio de minhocas, cesta de piquenique. Alice caprichou nas comidas e nos lanches. Gabriel pôs tudo e todos no carro e lá foi a família, rumo ao lago dos peixes apressados. Havia uma enorme faixa de grama, onde estenderam uma toalha xadrez. Pegaram o barco, os homens da casa, enquanto as mocinhas medrosas ficavam observando. Pescaram, conversaram, comeram, brincaram e riram até que os corpos pedissem descanso. Puseram tudo de volta no carro ao entardecer e voltaram para casa, felizes da vida.
-"Crianças, pro banho!", falou com autoridade a primogênita.
Ela era um doce e cuidava como ninguém daqueles pequenos. O banho foi uma farra, enquanto os pais namoravam mais um pouco. Beijos de boa noite dados, foram todos às suas camas para dormir.
-"Agradeço a cada instante pelo dia em que te conheci. Contigo sou feliz como poucos podem ser", ouviu Gabriel daquela mulher encantadora. E teve lindos sonhos, por toda a noite.
Naquela manhã, Gabriel acordou com o despertador berrando em seu ouvido. Olhou para ele e viu que ainda podia dormir por mais 5 minutos. "Melhor não", pensou. Deu uma olhada em volta e jogou para o lado o cobertor, levantando num pulo da sua caminha de solteiro, rezando para que aquela chuva parasse, pois seu guarda-chuva já estava muito caído. Tomou seu café, tomou um banho e tomou o caminho pro trabalho. Foi de pé no ônibus lembrando dos detalhes do sonho bom que havia tido noite passada. Chegou no trabalho cedo, dando bom dia até pras plantas.
-"Já conhece a nova secretária, Gabriel?", perguntou Odete, a divertida faxineira.
Curioso, foi até a sala com passos acelerados. Deu de cara com uma linda ruiva de cabelos longos, branca como leite, pele macia e sedosa e um par de inesquecíveis olhos verdes. Em choque, estendeu a mão:
"Bom dia. Trabalho aqui, na mesa ao lado. Eu me chamo Gabriel."
E, com um sorriso do tamanho do mundo: "Prazer, Gabriel. Meu nome é Alice."
Disse Nina Braga às 12:58 1 Perfumes
21 de junho de 2007
Informação bem útil
Centro Cultural Banco do Brasil
Rua Primeiro de Março, 66 - Centro
Tel.: 3808-2020
Centro Cultural Correios
Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Centro
Tel.: 2253-1580
Casa França-Brasil
Rua Visconde de Itaboraí, 78 - Centro
Tel.: 2253-5366
Centro Cultural Justiça Federal
Av. Rio Branco, 241 - Centro
Tel.: 3212-2550
Cinemateca do MAM
Av. Infante Dom Henrique, 85 - Centro
Tel.: 2240-4944
Instituto Cervantes
Rua do Carmo, 27, 2º andar - Centro
Tel.: 3231-6561
Disse Nina Braga às 01:09 1 Perfumes
E o pior é que ele é pop
Disse Nina Braga às 00:45 1 Perfumes
19 de junho de 2007
Se isso vira moda...
E volto a falar sobre os pobres senhores trabalhadores do poder legislativo brasileiro...
babacasreunidosganhandodinheirofácil@paísbaderna.br
É tudo uma pouca-vergonha...
Boa semana a todos os que não usam chapéus de couro.
Disse Nina Braga às 20:08 1 Perfumes
Um brinde ao Chico!
Hoje comemora 63 anos, o meu querido e amado possuidor de lindos olhos e belas canções, Chico Buarque.
Parabéns, Chico!! Viva bastante, até que eu possa finalmente ir a um show teu. (hehe)
Disse Nina Braga às 20:02 1 Perfumes
17 de junho de 2007
14 de junho de 2007
Sir Arthur Conan Doyle
Porque ele não só escreveu histórias do Sherlock Holmes...
Disse Nina Braga às 21:11 5 Perfumes
13 de junho de 2007
Vagueio, porque não sou de ferro.
Quem nunca se viu pensando em nada e em tudo de uma só vez? Viajar na formiguinha levando um grão de açúcar, deitar na cama e ver desenhos no teto, olhar para uma pipoca e ver um caminhão, fechar os olhos e desenhar uma flor... Às vezes é bom deixar que a nossa mente trabalhe alheia às nossas vontades. Pegar papel e caneta e escrever o que der na telha, o que vier à mente.
guerra mandar busca calor penteado caramba idiot
lagartixa coco isqueiro gol Darvin churrasco
frescura calhambeque pedreira vendido maternidade
dúvidas quantidade naturalmente love fridge simples jardineiro..."
Disse Nina Braga às 13:44 4 Perfumes
12 de junho de 2007
E aqui termino as prosas sobre o querer.
Por que é que eu digo a mim mesma que não posso? Nunca ouvi isso que não fosse da minha própria boca. Quem é que sabe se não? Eu é que não sei. E essa história de "não sei" tem me intrigado. Mudo então para sei lá. Sei lá se isso aqui chega aos teus ouvidos. Sei lá se isso aqui te importa, mesmo... Mas sabe aquilo que faz bem? Aquilo que se quer ter perto? Que dispara o coração? É isso. É só isso. Coisa simples demais para deixar guardada. Mas confunde tanto que não acho as palavras em meio à covardia.
Sob uma lua ou um sol num céu lindo, está. Sempre está. Nunca está. Acho que é aí que complica. Presença na ausência. Mas muita, muita presença enquanto presente. Sempre presente, mesmo quando não. Palavras confusas, menina confusa; menina-mulher. Mulher, menina, me-Nina? Esse tal de querer nos deixa complicados como "2+2=4" e leves como uma bigorna de desenho animado. Na verdade o que quero mesmo é saber quantos quilos você pesa...
"But if there's one thing I must do, despite my greatest fears... I'm gonna say to you how I've felt all of these years".
Disse Nina Braga às 23:14 0 Perfumes
Happy "Valentine's"!
Soneto de Fidelidade
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Disse Nina Braga às 03:50 1 Perfumes
Nada melhor que uma carta de amor
"January 1893, Babbacombe Cliff
My Own Boy,
Your sonnet is quite lovely, and it is a marvel that those red-roseleaf lips of yours should be made no less for the madness of music and song than for the madness of kissing. Your slim gilt soul walks between passion and poetry. I know Hyacinthus, whom Apollo loved so madly, was you in Greek days.
Why are you alone in London, and when do you go to Salisbury? Do go there to cool your hands in the grey twilight of Gothic things, and come here whenever you like. It is a lovely place and lacks only you; but go to Salisbury first.
Always, with undying love,
Yours, Oscar."
Disse Nina Braga às 02:50 0 Perfumes
11 de junho de 2007
Cartilha simplificada da filosofia "Tudo Bem"
Boa semana!
Disse Nina Braga às 00:36 1 Perfumes
10 de junho de 2007
Sentidos falhos
"-Senhoras e senhores, eu sou um canalha".
Nelson Rodrigues
Disse Nina Braga às 03:26 0 Perfumes
Post dirigido a Mim
Procrastinar: v.t. 1- Adiar. 2- Usar de delongas em algum negócio; contemporizar.
Eis a letra:
"Next Year, things are gonna change. Gonna drink less beer and start all over again. Gonna pull up my socks, gonna clean my shower. Not gonna live by the clock, but get up at a decent hour. Gonna read more books, gonna keep up with the news. Gonna learn how to cook and spend less money on shoes. Pay my bills on time. File my mail away, everyday. Only drink the finest wine and call my Gran every Sunday.
Resolutions. Well, Baby, they come and go. Will I do any of these things? The answer's probably no. (...)"
Vejo-me dizendo estas coisas. E repetindo-as, a cada ano.
"Segunda-feira começo uma dieta."; "Semana que vem, procuro um emprego!"; "Ano que vem entro na faculdade."
Por que não agora? Por que não hoje? Usa-se o "não posso" para justificar algumas destas questões. Mas nem sempre poder é o verbo correto. Não se quer. E se deixa para depois. Contudo esquece-se de que não se procrastina a morte, e que o amanhã pode não existir.
"Nossa, que pessimista!", você deve estar pensando. Porém não se trata de pessimismo, e sim do contrário. Deixar de lado os medos e receios e "meter as caras" é o melhor negócio. Claro que nem sempre é possível fazer isso, mas aí contorna-se a situação de outras maneiras. O importante é tentar, e tentar com vontade. Parar de achar que amanhã isso ou aquilo pode ser resolvido melhor do que hoje. A hora é agora!! (Nossa, que frase horrível!) Enfim.
Continuando a letra:
"(...)But if there's one thing I must do, despite my greatest fears... I'm gonna say to you how I've felt all of these years."
Os momentos passam e as coisas mudam. E aí as belas histórias deixam de ser escritas.
Atreva-se! E, se quiser, pode tomar este "Mim" do título pra você. Mas só se quiser! :]
Bom domingo!
Disse Nina Braga às 00:15 0 Perfumes
9 de junho de 2007
Das dicas in-úteis
.
Disse Nina Braga às 17:12 1 Perfumes
3 de junho de 2007
Citando a infância - parte 8
Costumo olhar o céu, toda madrugada. É quando, geralmente, ele está mais limpo, mais bonito. (Acabei de voltar do banheiro e adiar o banho por lembrar que fazia isso quando criança.) Morava numa casinha simpática, com janelas de madeira que me pareciam enormes, devido ao meu tamanho. Costumava abri-las antes de dormir para olhar pro alto e receber a última dose de alegria do dia. Ficava por longos minutos me imaginando no meio daqueles pontos brilhantes, passeando, admirando. E era também gostoso voltar ao chão pois, bem em frente à minha janela, ficava uma amendoeira bem alta - tudo em maiores proporções, pelo meu olhar infantil - que abrigava montes de bichinhos, ao pôr do sol. Ali eu via pica-paus, cigarras, formigas gigantes, mais passarinhos de várias espécies, micos brincalhões que me roubavam bananas... Mas eu era criança, e as sombras tinham o papel de me amedrontar. Quando elas lembravam disso, trabalhavam e eu fechava a janela, com medo. Ainda assim, ia dormir satisfeita. Eu tinha viajado longe, sem sair da janela. A sensação de liberdade era inexplicavelmente forte.
Mudamos. Hoje moro numa casa com janelas de ferro, com grades. Continuo o meu ritual durante as madrugadas de insônia (todas), mas não sinto mais aquela liberdade. Engraçado como as pequenas coisas boas me fazem falta. Fico escolhendo o melhor ângulo entre as grades para observar o céu e o pé de jambo, que fica próximo à janela do meu quarto. Sorte, a minha. Ao menos posso ouvir o barulho dos bichinhos que teimam em fazer arruaças ao meu redor. Mas ainda assim sinto falta de poder pôr a cabeça para fora e ver o que quiser.
Enfim.
Todas as casas deveriam ter janelas de madeira e pica-paus no quintal.
Acreditem.
P.S.: Agora vou ao meu banho.
Disse Nina Braga às 19:30 1 Perfumes
2 de junho de 2007
Mais palavras.
nem por bem nem por mal.
Tem palavra que não se conta
nem pra um animal.
Tem palavra louca pra ser dita,
feia, bonita e não se fala.
Tem palavra pra quem não diz,
pra quem não cala,
pra quem tem palavra.
Tem palavra que a gente tem
e na hora H
falta."
Alice Ruiz
.
Disse Nina Braga às 23:08 2 Perfumes
Em uma palavra: absurdo.
Ora, façam-me um favor. Com tanto dinheiro investido pelos fiéis iludidos de todo o país, eles ainda querem tirar da "pobre" cultura a parte que lhe cabe? É revoltante. Um absurdo!
O projeto só não foi aprovado em caráter terminativo porque o queridíssimo senador Sibá Machado, do Acre, apresentou uma emenda e fez com que o tal voltasse pra aprovação do plenário. Nesta, o homem achou necessário que fosse corrigida uma parte do projeto original, que dizia que os benefícios da Lei Rouanet deveriam se estender a "Templos". Acrescentou assim um "de qualquer natureza ou credo religioso". Pronto. Agora qualquer lugar que se intitule templo religioso poderia usufruir do dinheiro das empresas, porque também seria cultura.
E ainda elegemos esses putos para cuidarem do nosso país... É brincadeira.
Assine aqui. Uma petição online para tentarmos fazer algo a respeito.
Sinceramente, o que eu queria era ver o povo nas ruas, mais uma vez, lutando pelo que acredita. Mas se é tão cômodo como está, indignada, me retiro.
Bom domingo de preguiça...
Disse Nina Braga às 11:08 0 Perfumes